Este é o quarto artigo da série “Aula com os mestres”.
Artigos anteriores:
“Como criar a introdução e a parte final de uma música”
“Aula com os mestres – Como criar e mixar o Kick e o Baixo”
“Aula com os mestres – Criar e mixar a bateria de uma música (Open Hat, Close Hat, Snare e Loops)”
“Gustavo Bravetti – Como montar a introdução e a parte final de uma música”
Neste artigo Rafael Araújo (Nyllon), Android (Rússia), Reinaldo (Beat Gate e Swe Dagon), Mateus B., Claudinho Brasil, Dudu Nahas (D-Ignition), Alonso Figueroa e Rodrigo Lengning e César do projeto Ganjasonic revelam como fazer a mixagem, que é uma das partes mais delicadas e importantes para conseguir um som profissional.
Rodrigo Lengning
As mixagens das minhas músicas variam muito dependendo do que ela contém. Em um resumo geral posso dizer que inicio a mixagem sempre realizando uma pré-mix de volumes e um acerto inicial na panorâmica, apenas para sentir como ela está soando. Em seguida realizo a equalização e agrupamento dos elementos. Gosto de seguir essa ordem: bateria, loops e percussão, baixo, elementos harmônicos, elementos melódicos e solos e linhas principais.
Após a equalização eu realizo compressões e inserções de efeitos.
Para finalizar eu faço a última passagem de volumes e outros acertos que achei necessário.
Alonso Figueroa (E-Level)
A mixagem é uma das fases mais importantes da confecção da track. Eu começo timbrando os graves (kick e baixo), depois cada elemento da bateria (snare, open hat e close hat), as percussões e aí então os demais elementos da música utilizando principalmente compressores e equalizadores. Neste processo de timbragem já tenho o cuidado de um elemento não interferir na faixa de frequencia do outro, para que todos soem nitidamente. Depois da timbragem observo se há a necessidade de formar grupos (ex: hats, kick+bass) e aplicar efeitos de ambientação (reverb e dalay). O proximo passo é a panorâmica e logo após o ajuste dos volumes. Uma dica legal é agrupar os elementos que são enviados (send) para um mesmo rack de efeitos, porém isso depende muito das características dos elementos em questão.
Dudu Nahas (D-Ignition)
Desde o começo já vou mixando a track, regulando volumes, utilizando pan, equalizadores, compressores. No final já está praticamente pronto, acerto poucos detalhes e está feito. Sempre kick, snare e bass centralizados, synths principais e pads também, com algumas automações. Na real, acredito que não existe regra para nada, mas você cria certos costumes, o que muitas vezes nao é bom.
Android (Rússia)
Eu atualmente não estou mixando com softwares, estou utilizando uma mesa de som “SSL MIXING CONSOLE”.
Mateus B.
Trabalho com a mixagem o tempo todo, a cada novo elemento, não gosto de um mix com volumes bagunçados, acabo me concentrando em fazer cada elemento entrar na história na hora que está send criando.
Reinaldo (Beat Gate)
Penso que um dos fatores que causa uma grande diferença em uma mix é a forma que você equaliza cada canal de sua track. Devemos ter muito cuidado ao equalizar, é preferivel atenuar do que ressaltar.
Ouvir muito seus timbres solados e intercalando com outros canais para verificar se não há conflitos de freqüência.
Claudinho Brasil
A mixagem das minhas músicas acontecem exatamente no mesmo tempo que as produzo. Não dedico um tempo especifico e exclusivo para isso, trabalho a mixagem desde o inicio: construção da bateria, percussão e loops até o momento final dos detalhes de viradas, efeitos gerais e automações. A minha mixagem vem naturalmente no processo de criação.
Rafael Araujo (Nyllon)
Sempre que tenho elementos o suficiente para começar a pensar em levar a track para os arranjos, procuro dar uma zerada geral na track e ir reposicionando os elementos, cada um no seu devido lugar. Vou muito de ouvido, não utilizo analisadores de espectro, compressores e side-chain. Muito das minhas tracks são feitas no ouvido, de maneira simples e sempre no “achometro”. Se no geral ela esta soando bem, é por ali que vou.
César (Ganja Sonic)
Faço sempre as músicas em 3 etapas e cada etapa tem a sua mix,
1) Produção, onde as idéias sao colocadas e avaliadas
2) Pós-produção, onde as idéias boas são arrumadas, enfeitadas e equalizadas
3) Depois de tudo certo parto para a mix final rumo a masterização.
aaaa
não entendi nada
isso são só comentários deles mas não é uma aula pois vc não consegue fazer uma mixagem lendo estes artigos =|
OBS: google não serve pra nada … nunk se axa nada do q se quer !
Aff
iai
Oi Fehh,
acredito que juntando as informações fornecidas pelos artistas, você vai ter uma idéia de como funciona.
Este artigo se chama “Aula com os Mestres” e não “Tutorial com os Mestres”.
Vou lançar a Aula com os Mestres 2, gostaria muito de ouvir as sugestões.
http://ilankriger.net/tutorial/serie-aula-com-os-mestres-2a-edicao-qual-e-a-sua-duvida/
Bom, apesar deste tópico ser de alguns meses atrás este título me chamou a atenção e vim conferir. Fui obrigado a comentar porque fiquei de cara com o comentário da primeira pessoa ali, que ao invés que agradecer pelo grande trabalho prestado por este blog, não soube fazer jus do espaço lhe dado.
Muito obrigado por toda a informação disponível, dedicação e atitude sempre em prol da música.
🙂
Manow.. muito bom as dicas..
eu jah assisti umas aulas na net.. e com essas dicas…
tudo fik mais facil… Trabalho com o Fl… E procuro cada dia
mais a perfeição abçs.. vlw
BOA NOITE PRA TODOS. ESSE SITE E UMS MELHORES AKI VC CONSEGUE COLOCAR TUDO QUE VC PENSA PARABENS ILANKRIGER UM ABRAÇO MEU AMIGO. LUIZ CARLOS
Valeu Luiz, faço odgtl.lv/clients/ilankriger/wordpress com muito carinho e dedicação, legal que você está gostando.
abs
Nao entendi NADA !
Essa é uma série de dicas com produtores musicais, nenhum dos artigos tem a pretensão de cobrir em detalhes o universo da produção musical.
Se você for mais específico posso tentar te ajudar.